desenvolvimento moral, intelectual e social desimpedido.

Em data de 1º de setembro de 1882 escrevia o correspondente do Times em Filadélfia:”

“No fim da guerra”, disse enfaticamente um dos representantes do sul na recente Convenção dos Banqueiros em Saratoga, “o sul ficou apenas com terras e dívidas.” Contudo, o povo começou a trabalhar para desenvolver as primeiras e libertar-se das segundas, e, depois de alguns anos de inteligente dedicação a esses grandes deveres, ele conseguiu resultados que o surpreendem tanto, como ao resto do mundo. Assim, a abolição da escravidão com a queda dos sistemas de agricultura que ela sustentava foi da maior vantagem para o sul. Nenhum país do globo passou por uma revolução social mais completa – e, todavia, comparativamente pacífica e quase desapercebida – do que os Estados do Sul desde 1865. O fim da rebelião encontrou o sul privado de tudo menos a terra, e carregado de uma imensa dívida individual – fora a dos Estados -, dívida contraída principalmente pelo crédito fundado no valor da propriedade escrava. No maior estado do sul – a Geórgia – esse valor subia a $30,000,000 (60 mil contos). A abolição destruiu a garantia, mas deixou de pé a dívida, e, quando cessaram as hostilidades, o sul estava exaurido, meio faminto e falido, nacionalmente e individualmente, com os libertos feitos senhores, e induzidos a toda a sorte de excessos políticos pelos brancos sem escrúpulos que se puseram à frente deles.