por diversos anos em uma condição extremamente precária.
Durante a última década, os agricultores convenceram-se de que tal sistema não devia continuar indefinidamente; que o estilo de lavoura lhes estava arruinando as terras; que os fabricantes e os banqueiros, com juros altos, lucros enormes e dispondo, incontestavelmente, das colheitas eram os únicos a colher benefícios; e que, por falta de capital bastante para dirigirem os seus negócios, pelo sistema de pagamento à vista, eles se conservavam pobres e trabalhavam as suas plantações com desvantagem sempre crescente. Isso determinou mudanças que foram todas para o bem duradouro do sul. As plantações estão sendo cortadas em pequenos sítios, e a classe mais inteligente está cultivando menor número de jeiras, alternado as safras, descansando a terra, adaptando um melhor sistema de lavrar e fazendo uso em grande escala de estrumes. Eles agora conseguem, em muitos casos onde este sistema adiantado está há anos em prática, um fardo de algodão por jeira onde antes eram precisos cinco ou seis jeiras para produzir um fardo de qualidade inferior. Eles estão também plantando mais trigo e aveia, produzindo mais carne para os trabalhadores e mais forragem de diversas espécies para os animais. A grande colheita é sempre o algodão – que dá uma safra maior proporcionalmente à superfície do que anos atrás –, mas o algodão não é já tão rei absoluto como antes