O S. JOÃO [1]


O dia que amanhecera era um belo dia de Junho, véspera de S. João. Entre o burgo e o castelo, ou para melhor dizer, entre este e o Mosteiro de D. Muma, junto do qual o burgo estava apinhado, estendia-se um campo que em leve ladeira ia morrer nas barbacãs, e que ficava agora vedado para a campanha pelo lanço da couraça. O aspecto deste campo parecia dizer que a povoação estava longe de pensar nas calamidades da guerra.

  1. Este capitulo, que não podemos intercallar no logar respectivo por lhe faltarem as scenas finaes necessarias para o ligar com o immediato, devia entrar a pag. 36, em substituição do terceiro primitivo, que, depois de levemente modificado, passaria a ser o quarto, e assim os seguintes. A letra e o aspecto geral do manuscripto indicam ter sido composto ha muito mais tempo do que a introducção, que neste volume substitue a antiga, e que parece ser um dos ultimos trabalhos do Auctor; talvez começo da revisão geral do romance, para a promettida edição largamente melhorada.