figuras extravagantes de centauros, harpias, demónios e górgonas, em que o arquitecto mostrara ceder às influências da arte normanda, que começava a expulsar a arquitectura sarracena dos edifícios de Espanha. Visto naquela altura, assentado no capitel, com os braços lançados sobre os pescoços de duas figuras horrendas, em que se assegurava, Dom Bibas pareceria também uma criação desvairada da mente do escultor, se, fitando os olhos brilhantes no reverendo cónego e fazendo-lhe uma visagem truanesca, não começasse a cantarolar com um acompanhamento de risadas estrondosas:
Quem me dera o meu infante
Nestes seus paços reais
Doravante! Tr a-lirá,
Ah, ah, ah! Ovençais
Do galego
Só i vejo a cada instante!
Arrenego, Dom Garcia
Desses teus aragoneses,
E também dos portugueses
Que te fazem companhia!
Capelão, Canzarrão,
Ao, ão, ão! Tr a -lir á,