desgostos e lagrimas. Não, Candida, não sahiremos daqui.
— Mas que faremos, Rosalina?
— Que faremos! Pois vossê ainda pergunta?
— Sim, porque os malvados estão ahi, e é tempo de tomarmos a nossa resolução.
— Está tomada — respondeu Rosalina. Morreremos, e não nos entregaremos aos malvados.
— Meu Deus! meu Deus! exclamou Thereza.
— Não, não, Rosalina — acrescentou Josefa. Vamos ver si nos salvamos.
— Si nos salvamos!.. disse a mulata com ironia e desdem. Não ouves os malfeitores bater na porta?
— Mas então... balbuciou Thereza.
— Morreremos todas, Thereza, morreremos todas, mas com honra, ao pé deste oratorio — gritou Rosalina com tal energia e decisão que nehuma das outras se animou a proferir uma palavra siquer contra a sua sentença de morte.
Para dar o exemplo, a mulata cahiu de joelhos diante do sanctuario, tendo no rosto a serenidade que faz bellos e venerandos os martyres, os verdadeiros martyres.
Thereza foi a primeira que imitou sua madrasta, e as outras não se demoraram a