a algum tonante, será bom deixarem aberta esta janellinha da porta.
— Não estamos de emboscada a ninguem, porque quem queriamos já está seguro, disse um delles, trancando com a taramella a janellinha indicada.
— Ah! Já sei. Querem ceiar comigo. Não ponho duvida.
Os desconhecidos entre-olharam-se como si se consultassem.
— Não façam ceremonia, camaradas. Naquella mesinha, que alli vêem, muito fidalgo tem feito a sua refeição. Tirem os capotes, si querem estar a vontade; e esperem um momento, que não ha demora.
Sem esperar resposta, o velho tomou o interior do casebre, e voltou logo, trazendo pães, postas de peixe frito, e uma cuia com farinha.
— Então? Que fazem? Vão sentando-se, e toca a comer. Não esperem por mim, que sou de casa e não tenho etiquetas.
E entrou novamente, manifestando, pela promptidão com que tratava de pôr a ceia, a melhor vontade de ser agradavel aos estranhos hospedes.
Não eram estes no todo sympathicos, mas tambem não eram mal encarados.
O que representava ser mais moço era secco