maiores apertos, respondeu com voz melliflua:
— Não me mate, meu amo; o Theodosio rende-se.
No momento em que assim fallava, o Valentim descarregou-lhe tamanha pranchada na cara, que elle cahiu redondamente no chão.
Quando voltou a si, tinha nos pulsos enrodilhada uma corda de couro crú, em cuja ponta segurava o cabra.
— Levanta-te, que quero olhar para a tua cara, disse-lhe Valentim, fustigando o prisioneiro com a ponta da espada. Onde está a tua fama, cabra Teodosio?
Este não respondeu.
Subita tristeza invadira-lhe o espirito ordinariamente expansivo como o de uma criança.
Tinha ouvido tiros na mata, e conhecido que a situação era mortal.