de pôr nas cordas, como dizia elle, o maior facinoroso que pisava em Pernambuco.
Era presumpção geral que a elle caberia, mais dia menos dia, a gloria de prender o Cabelleira que dava mostras de consagrar particular estimação ás matas de Goitá, lugar em que nascêra e que, posto pertencia neste tempo a Santo-Antão, ficava mais proximo do engenho Petribú que era propriedade daquelle capitão-mór; e pertencia então a Goyanna.
Mas o boato falso que correu a respeito da prisão do bandido pelo capitão-mór de Santo-Antão, desvaneceu toda a esperança que Christovam de Hollanda alimentava a semelhante respeito.
E que era feito do Cabelleira?
Por onde andava elle quando seu nome corria por milhares de bocas um milhão de vezes no dia; quando sua imagem enchia o pensamento de um povo que o considerava um flagello não menos fatal do que a peste e a fome que o reduziam a dôr extrema?
Dizia-se que o Cabelleira, vendo-se perseguido tão estendidamente, tinha rompido, sem deixar traços da sua passagem como costumava, o cordão sanitario, e se havia internado nos sertões de Cimbres, ou de Pajeú, donde era impossivel desentranhal-o por serem então, como são ainda hoje, quasi