XIV
O sol chegou ao horizonte, e as sombras
começaram a cobrir a vasta solidão.
O Cabelleira parou ao pé de um serrote, e escutou.
Um ruido estranho vencia a distancia e vinha echoar aos ouvidos dos fugitivos.
— Estamos perto, disse elle. Não ouves este barulho? São as aguas do Tapacurá que cahem no Capibaribe. De madrugada atravessaremos este rio, e si bem andarmos poderemos estar depois de amanhã a esta hora em Goitá, terra do Cabelleira.
— Ai! disse a moça. Não posso mais.
Tinha as faces em braza, e os olhos, injectados, accusavam a febre ardente que a consumia desde a noite anterior.