— Não saia agora, ordenou-lhe. Deixe-se ficar por enquanto. Logo mais lhe direi o que deve fazer.
E chegando a uma das portas que davam para a estalagem, gritou:
— Vá de rumor! Não quero isto aqui! É safar!
— Pois então o homem que case! responderam.
— Ou dê-nos pra cá o patife!
— Fugir é que não!
— Não foge! não deixa fugir!
— Ninguém se arrede!
E, como a Marciana lhe lançasse uma injúria mais forte, ameaçando-o com o punho fechado, o taverneiro jurou que, se ela insistisse com desaforos, a mandaria jogar lá fora, junto com a filha, por um urbano.
— Vamos! Vamos! Volte cada uma para a sua obrigação, que eu não posso perder tempo!
— Ponha-nos então pra cá o homem! exigiu a mulata velha.
— Venha o homem! acompanhou o coro.
— É preciso dar-lhe uma lição!
— O rapaz casa! disse o vendeiro com ar sisudo. Já lhe falei... Está perfeitamente disposto! E, se não casar, a pequena terá o seu dote! Vão descansados; respondo por ele ou pelo dinheiro!
Estas palavras apaziguaram os ânimos; o grupo das lavadeiras afrouxou; João Romão recolheu-se: chamou de parte o Domingos e disse-lhe que não arredasse pé de casa antes de noite fechada.