— Coitada!... resmungou depois. Muito boa criatura, mas...

— Cala a boca, diabo! Toma o café e deixa de maldizência! É mesmo vicio de Portugal: comendo e dizendo mal!

O português sorveu com delícia um gole de café.

— Não digo mal, mas confesso que não encontro nela umas tantas coisas que desejava...

E chupou os bigodes.

— Vocês são tudo a mesma súcia! Bem tola é quem vai atrás de lábia de homem! Eu cá não quero mais saber disso... Ao outro despachei já!

O cavouqueiro teve um tremor de todo o corpo.

— Outro quem?! O Firmo?

Rita arrependeu-se do que dissera, e gaguejou:

— É um coisa-ruim! Não quero saber mais dele!... Um traste!

— Ele ainda vem cá? perguntou o cavouqueiro.

— Aqui? Qual! Nessa não caio! E se vier não lhe abro a porta! Ah! quando embirro com uma pessoa é que embirro mesmo!

— Isso é verdade, Rita?

— Quê? Que não quero saber mais dele? Esta que aqui está nunca mais fará vida com semelhante cábula! Juro por esta luz!

— Ele fez-lhe alguma?

— Não sei! não quero! acabou-se!

— É que então você tem outro agora...

— Que esperança! Não tenho, nem quero mais ter homem!