— Ó Porfiro! não vens? gritou lá para dentro, arrastando a voz.

E, depois de esperar inutilmente pela resposta, fez alguns passos na sala.

O Pataca deu à Florinda um "até logo" rápido e, fingindo-se de novo muito bêbedo, encaminhou-se na direção em que vinha o mulato.

Esbarraram-se.

— Oh! Oh! exclamou o Pataca. Desculpe!

Firmo levantou a cabeça e encarou-o com arrogância; mas desfranziu o rosto logo que o reconheceu.

— Ah! és tu, seu galego? Como vai isso? A ladroeira corre?

— Ladroeira tinha a avó na cuia! Anda a tomar alguma coisa. Queres?

— Que há de ser?

— Cerveja. Vai?

— Vá lá.

Chegaram-se para o balcão.

— Uma Guarda-Velha, ó pequeno! gritou o Pataca.

Firmo puxou logo dinheiro para pagar.

— Deixa! disse o outro. A lembrança foi minha!

Mas, como Firmo insistisse, consentiu-lhe que fizesse a despesa.

E os níqueis do troco rolaram no chão, fugindo por entre os dedos do mulato, que os tinha duros na tensão muscular da sua embriaguez.

— Que horas são? perguntou Pataca, olhando quase de