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chá, que acompanha os bons-dias dados a quem chega, não constitue simplesmente ama norma rutineira, um habito banal, tornou-se como que o symbolo da doce hospitalidade japoneza, um rito da bonhomia d'esta gente, exercido ansiosamente entre amigos, entre estranhos tambem, porque ao estranho, que larga á porta as sandalias, vem no nosso lar e nos saúda, deve-se ja um sorriso e a sua parte do conforto.

Na casa, nua de moveís, porem mimosa de aceios requintados, figura sempre o brazeiro sobre a esteira, e nas brasas vae fervilhando a chaleira de ferro cheia de agua; o bon (uma bandeja) está cerca, contendo o bule, as cinco chavenas (cinco, porque? talvez por terem cinco os dedos em cada mãosita japonesa), os