lhe sobre um objeto que não admite demora. (sobe.)
CARLOTINHA – Oh! é cruel! Tu sofrerias como estou sofrendo, Henriqueta!
HENRIQUETA – Tu sofres há alguns instantes, eu sofri dois meses! E era o desprezo!
CARLOTINHA – E isto o que é?
HENRIQUETA – Vem. Depois Eduardo nos contará.
CARLOTINHA – Sim, vamos! Preciso chorar!
CENA XIII
EDUARDO, ALFREDO
EDUARDO – Estamos sós, Alfredo. Sente-se e diga-me que negócio é esse tão grave! Um médico está habituado a ver rostos bem tristes, mas o seu inquieta-me.
ALFREDO – É que realmente aquilo de que pretendo falar-lhe me penaliza em extremo; e se não considerasse um dever vir eu próprio comunicá-lo, preferiria servir-lhe de uma carta.