mãe. Ninguém deve dar direito a que suas ações justifiquem uma suspeita ou uma calúnia.
CARLOTINHA – Está bom, não vá agora ficar triste e pensativo por isso. Já lhe disse tudo, já lhe dei a carta; prometo-lhe não pensar mais nele. Duvida de mim?
EDUARDO – Não. Agradeço a tua confiança e acredita que saberei usar dela. Já volto.
CARLOTINHA – Que vai fazer?
EDUARDO – Escrever uma carta; ou antes, responder à que recebeste.
CARLOTINHA – Como, Eduardo!
EDUARDO – Logo saberás.
CARLOTINHA – Mas não se zangue com ele; sim?
EDUARDO – Tranquiliza-te; ele te interessa, é um título para que eu o respeite.
CENA VII
CARLOTINHA, HENRIQUETA
HENRIQUETA (fora) – Carlotinha!...