AZEVEDO – Les hommes sont poètes; les femmes sont la poésie, disse um distinto escritor. Oh! Eis a flor clássica da beleza.
CARLOTINHA – A camélia?
AZEVEDO – Sim, a camélia é hoje, em Paris, mais do que uma simples flor; é uma condecoração que a moda, verdadeira soberana, dá à mulher elegante.
CARLOTINHA – Parece-me que uma senhora não precisa de outro distintivo além de suas maneiras e de sua graça natural. Que dizes, Henriqueta?
HENRIQUETA – Tens razão, Carlotinha; não é o enfeite que faz a mulher; é a mulher que faz o enfeite, que lhe dá a expressão e o reflexo de sua beleza.
AZEVEDO – Teorias!... Fumées d'esprit... (A CARLOTINHA) Mas, minha senhora, disse há pouco que se podia fazer deste jardim um paraíso!
CARLOTINHA – Como? Diga-me; quero executar perfeitamente o seu plano.
AZEVEDO – Com muito gosto. Vou traçar-lhe em miniatura o jardim de minha casa; de nossa casa, D. Henriqueta.
CARLOTINHA (a HENRIQUETA) –