Chegou enfim o dia em que deviam começar os grandes festejos pela união de Itajiba e Guaraciaba. Tão feliz e tão brilhante união, tão ruidosos e magníficos regozijos jamais tinham presenciado aquelas florestas. O feliz aventureiro ia tocar ao fastígio da ventura e da prosperidade. O amor lhe sorria nos lábios e nos olhos da ingênua e formosa virgem, que como um anjo tutelar lhe aparecera nos caminhos da vida para arrebatá-lo a uma morte cruel e inevitável, e depois levá-lo pela mão por entre risonhas e floridas veredas ao cume da felicidade e do amor. O respeito e veneração dos Chavantes por toda a parte o rodeavam, e tocavam quase ao fanatismo; via sua influência e predomínio firmar-se entre eles sem recear mais rival algum que ousasse contrastá-lo. Suas brilhantes proezas, repetidas de boca em boca, ecoavam como um hino triunfal, e a glória dava-lhe a respirar os seus perfumes inebriantes.
Desde o romper da alva o arraial dos Chavantes começou a arrear-se de atavios de festa e a ressoar com rumores prazenteiros. Bandos alegres de homens e mulheres, ataviados com seus mais garridos enfeites, percorriam as brancas areias da praia cantando e tangendo seus rudes instrumentos; outros em canoas cobertas com toldas de ramos e flores sulcavam as águas do rio em todas as direções, acordando os ecos das sombrias ribanceiras com alegres vozerias