Enfim os dançantes, já esbaforidos e estafados dos pulos e sapateados daquela dança doidejante, assentaram de tomar algum descanso. Calaram-se as violas e os adufos, e os convivas se dispersaram pelas diversas acomodações da casa a tomar licores e refrescos a fim de se habilitarem para nova refrega.

Reinaldo respirou. Enrolou o seu cigarro, acendeu-o, e dirigindo-se para a Maroca, que pela força do costume viera se assentar ao pé dele, disse-lhe com ar sombrio:

— Maroca, vamo-nos embora; este folguedo não está com jeito de acabar bem; já é tarde, e antes que aconteça alguma desgraça, vamos para casa.

— Pois já? tão cedo!... seria melhor então que não tivéssemos vindo cá, respondeu a menina mostrando-se contrariada e sem procurar disfarçar o seu