Esperou ainda na maior ansiedade; já não só ele, mas muitas outras pessoas reparavam e estranhavam a demora da ausência de Maroca.

— Maroca! Maroca! onde estás? gritavam todos uns para aqui, outros para acolá; mas ninguém acudia de parte alguma.

— Querem ver que aquela sonsa foi sozinha para casa sem dar parte a ninguém; dizia um.

— Quem sabe se a coitada teve algum ataque, e está caída aí por algum canto? opinava outro.

— Ou está nalgum canto a dormir; pensava um terceiro.

— Ou eclipsou-se com alguém, acrescentava maliciosamente um quarto.

Enfim todos se puseram em movimento dispostos a revistar e esquadrinhar todos os recantos e dependências da casa, gritando sempre pelo nome de Maroca.

— Maroca está aqui comigo! bradou uma voz retumbante, que partiu do lado da rua. Jurei que havia de levá-la comigo e assim o cumpro. Quem quiser, que venha tomá-la.

E ouviu-se o tropel de um animal, que partia a galope.

Todos ficaram como que petrificados.

Reinaldo, como se um raio o ferisse, caiu pálido e frio sobre um banco, e ficou por alguns instantes como que aniquilado. Depois levantando-se bruscamente e