cessario sabotar sempre, e porque naquele caso era necessario impedir que fossem por diante as duas perfurações profundas que se faziam em São Pedro — a da Petroleos e da Cia. Petrolifera.
Nunca, em país nenhum do mundo, o conhecimento das convulsões dum subsolo, ocorridas a milhares de seculos atrás, atingiu a exatidão matematica que Fleury & Oppenheim demonstram relativamente áquele trecho do territorio paulista. Dessa exatidão matematica decorre o peremptorio da conclusão final: NÃO EXISTE PETROLEO EM S. PEDRO. E no entanto esses dois homens sabem muito bem que a geologia como a geofisica não dispensam o “fato” da sondagem. Só a sondagem esclarece em definitiva. Só a sondagem diz a ultima palavra. Não tem conta o numero de sondagens que vieram desmentir com o “fato” a pedanteria pernostica dos geologos de encomenda. Numa das ultimas publicações da “American Association of Petroleum Geologists” acentua-se fortemente este ponto — que apesar dos progressos da geologia e da geofisica é ainda a sondagem a suprema esclarecedora.
O “animus sabotandi” do comunicado e do anfiguri do Sr. Oppenheim é manifesto. Aquilo foi arranjado como bomba para arrazar a Petroleos e impedir a continuação do poço do Araquá. Pois, por que motivo, sendo o Brasil, tão grande, o Departamento manda aferventar estudos oppenheimicos justamente em redor daquela sondagem?