em negocio de informes petroliferos de que são detentores em primeira mão, acho que ficou exuberantemente provado com a carta de Melamphy a que dei publicidade (anexo n. 5). Essa carta é a resposta a uma consulta de certo cidadão de New York, que desejava, com outros, adquirir terras petroliferas no Brasil (anexo n. 6). Lendo o anuncio de Malamphy & Oppenheim em revistas tecnicas americanas, a eles se dirigiu. Malamphy responde por si e seu socio, com o qual mantem endereço telegrafico internacional comum — MALOP, declarando-se pronto para entrar em entendimento com os interessados. Que se apresentem, que digam que planos têm na cabeça, que ele, Malamphy, dirá o auxilio que lhes podera prestar. Quanto ao socio Oppenheim, naquele momento a descobrir petroleo no Acre, Malamphy responde por ele em genero, numero e caso.
Acho tudo isso claro demais, e apesar da bela defesa que desses homens faz o Sr. Ministro nas BASES, parece-me que a unica resposta que decentemente poderiam dar para Nova York, seria: “Como tecnicos contratados, não podemos entrar em entendimentos com ninguem para o negocio proposto. Os interessados que se dirijam ao governo brasileiro.
— Nas BASES o sr. Ministro estranha a minha
atitude em face da technica e das empresas estrangeiras, acoimando-me de incoerente.