ESTÊVÃO – Nesta terra cada qual segue o seu caminho sem dizer impertinências a quem não conhece.
D. JUAN – Pelas chagas de Cristo!... Tens a língua muito longa, meu rapaz, mas não tanto quanto a folha desta espada. (Desembainha.)
JOSÉ BASÍLIO – Que é isto, capitão? Quer brigar a esta hora?
ESTÊVÃO – Guarde a sua espada para melhor ocasião, quando estivermos sós; e então prometo-lhe que não a tirará debalde.
D. JUAN – Quando e onde quiser. Às suas ordens. (Vai sair.)
JOSÉ BASÍLIO – Escute! Escute! Tenho um negócio a comunicar-lhe! (D. Juan para.)
ESTÊVÃO (baixo a José Basílio.) – Não sei que interesse tens em demorar este homem, apesar do que te pedi! Preciso estar só aqui.
JOSÉ BASÍLIO (a Estêvão.) – Não te amofines; vou arranjar isto. Não sabes em que arriosca estou metido.