XLVI, | 4: | ssua em vez de ssa. |
XLVII, | 16: | fezermos em vez de fezermes. |
XLVIII, | 10: | ponha-se virgula seguidamente a depois. |
XLIX, | 1: | Supprima-se [em]. |
3: | liurarom em vez de liuraram. | |
L, | 3: | rrogarom-no em vez de rrogarom no. |
17: | devia ser emsina em vez de emsiua. | |
18: | o bem em vez de e bem. | |
LII, | 18: | em vez de [uici]o leia-se p[ecad]o, porque a photographia deixa vêr, embora com custo, um p, e parece que um a; alem d’isso o espaço convem mais á segunda correcção que á primeira. Cfr. tambem no Leal Conselheiro, p. 192 (ed. de Paris): pecado de guargantoyce. Que pecado tem só um c, mostra-o a fabula XLVII, 15. |
LIII, | 10: | taaes em vez de taees. |
LVII, | 12: | amoesta em vez de amoestra. |
16: | talvez seja prijguo, e não priguo, porque o ms. tem neste sitio uma dobra. | |
LIX, | 3: | coobra em vez de cobra. |
LX, | 10: | Na palavra cabrom ha um borrão depois do r (i. é cabr•m), de modo que a palavra póde ler-se cabram, como acima tres vezes), ou cabrom (como em XXXII, 17). O espaço parece fazer admittir antes cabrom. |
LXI, | 55: | escarneçia em vez de essarneçia. |
65: | a nota 4 deve ser redigida assim: «Vid. supra, fab. LXI, l. 40, nota 4. | |
LXII, | 14: | a nota 2 deve ser supprimida, pois trato d'este caso na secção da grammatica. |
NOVA ANNOTAÇÃO Á FABULA III
Como vimos, a fabula iii está acompanhada de uma figura allegorica: um rato junto de agoa; dentro d’esta uma rã em acção de fallar com o rato; e no ar um minhoto ou milhafre que solta do bico a frase: syyo vioviovio.
Ora, curioso é notar que na Comedia Aulegrafia de Jorge Ferreira de Vasconcellos (sec. xvi) se lê o seguinte passo: «Muyto pareceys vós agora bilhafrão esgalgado, que fez presa em grande trilhoada[1] de negalhos de tripas, e escapou-lhe das unhas, de confiado, e faz surto[2] no ar com vio, vio»[3].
Temos pois indicada no bilhafrão[4] voz semelhante á que na fabula se attribue ao minhoto.
- ↑ Isto é «grande quantidade», pois trilhoada está por tralhoada.
- ↑ O texto tem furto, que deve emendar-se como faço, porque na typographia em que se imprimiu a obra confundiu-se o ſ de ſurto (o s inicial e medial é nesta representado assim) com f. A palavra surto quer dizer «vôo elevado».
- ↑ Lisboa 1619, fl. 177 v.
- ↑ = bilhafr-ão, augmentativo de bilhafre < > milhafre, synonimo de minhoto.