muito bem, mas... não era carinhoso. Muito occupado sempre, não a punha ao collo, não lhe dizia palavrinhas doces.
Izabel irradiava.
— Théo não é assim. Beija-me sempre. ao sahir e ao entrar. Tem cahidos de noivo. E se você soubesse como se amofina de me ver trabalhar... Coitado!
Abria pausa de ternura, e proseguia:
— Sim, porque isso de homem para uso externo, uma figa! Quero maridinho para mim, e não para as outras, não achas?
— Pois decerto!
— Théo mata-se no trabalho, passa os dias no serviço...
— No serviço?
— Sim, procurando emprego. Você sabe que não ha peior serviço do que esse. Mas não tem sorte nenhuma, o pobre, não consegue collocar-se...
A fama do bom marido correu mundo. Todas as mulheres apontavam-no como o exemplo a seguir.