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O MANDARIM

 

rida d’aquelles paizes) a perolas que cahem uma a uma sobre uma bacia de prata... — Oh suaves séstas dos jardins de Pekin, onde estaes vós? Onde estaes, folhas mortas dos lirios escarlates do Japão?...

 

Uma manhã, Camilloff, entrando na chancellaria onde eu fumava o cachimbo d’amizade de companhia com Meriskoff, atirou o seu enorme sabre para um canapé, e contou-nos radiante as noticias que lhe dera o penetrante principe Tong. — Descobrira-se emfim que um opulento Mandarim, de nome Ti-Chin-Fú, vivera outr’ora nos confins da Mongolia, na villa de Tien-Hó! Tinha morrido subitamente: e a sua larga descendência residia lá, em miseria, n’um casebre vil...