O MANDARIM
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pelas portas despedaçadas: decerto me procuravam, suppondo que eu teria commigo o melhor do thesouro, pedras preciosas ou oiros... O terror desvairou-me. Corri a uma grade de bambús para o lado do pateo. Demoli-a, saltei sobre uma camada de matto grosso, n’um cheiro acre de immundicies. O meu poney, preso a uma trave, relinchava, puxando furiosamente o cabresto: arremessei-me sobre elle, empolguei-lhe as crinas...

N’esse momento, do portão da cozinha arrombada rompia uma horda com lanternas, lanças, n’um clamor de delirio. O poney, espantado, salta um regueiro; uma flecha silva a meu lado; depois um tijolo bate-me no hombro, outro nos rins, outro na anca do poney, outro mais grosso rasga-me a orelha! Agarrado desespe-