O MANDARIM
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do o mar liso, como uma vasta peça de sêda azul, dobrar-se aos lados em duas pregas molles: pouco a pouco grandes estrellas palpitaram na concavidade negra; e o helice na sombra ia trabalhando em rhythmo. Então, tomado d’uma fadiga molle, fui errando pelo paquete, olhando, aqui e além, a bussola alumiada; os montões de cabrestantes; as peças da machina, n’uma claridade ardente, batendo em cadencia; as fagulhas que fugiam do cano, n’um rôlo de fumaraça negra; os marinheiros de barba ruiva, immoveis á roda do leme; e as fórmas dos pilotos, sobre o pontal, altas e vagas na noite. Na cabine do capitão, um inglez de capacete de cortiça, cercado de damas que bebiam cognac, ia tocando melancolicamente na flauta a ária de Bonnie Dundee...