O MANDARIM
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fes mais tenros que os da D. Augusta. Mas taes regalos pareciam-me tão inaccessiveis, tão nascidos dos sonhos — como os proprios milhões do Mandarim. E pelo monotono deserto da vida, lá foi seguindo, lá foi marchando a lenta caravana das minhas melancolias...
Um domingo d’agosto, de manhã, estirado na cama em mangas de camisa, eu dormitava, com o cigarro apagado no labio — quando a porta rangeu devagarinho e entreabrindo a palpebra dormente, vi curvar-se ao meu lado uma calva respeitosa. E logo uma voz perturbada murmurou:
— O snr. Theodoro?... O snr. Theodoro do Ministerio do Reino?...
Ergui-me lentamente sobre o cotovêlo e respondi, n’um bocejo:
— Sou eu, cavalheiro.
O individuo recurvou o espinhaço:
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