O MANDARIM
87

 

dade tartara, com as picantes arias de Madame Favart e com as melodias afagantes do Rei de Lahore.

 

Ao outro dia cedo, encerrado com o general n’um dos kiosques do jardim, contei-lhe a minha lamentavel historia e os motivos fabulosos que me traziam a Pekin. O heroe escutava, cofiando sombriamente o seu espesso bigode cossaco...

— O meu prezado hospede sabe o chinez? — perguntou-me de repente, fixando em mim a pupilla sagaz.

— Sei duas palavras importantes, general: Mandarim e chá.

Elle passou a sua mão de fortes cordoveias sobre a medonha cicatriz que lhe sulcava a calva:

Mandarim, meu amigo, não é