— É ele mesmo. Não foi ele que o botou dentro da cova?
A negra nada mais disse, e Francisco, sabendo da resolução de Marcelina ou, antes do castigo de Lourenço, aprovou-o com satisfação.
Quando Benedicto se deu por pronto, Quiteria e Moçambique o vieram buscar.
Traziam estampado nos semblantes o contentamento.
Tinham recebido os cobres do Zeferino, o qual só fazia gabar o serviço de Lourenço. Os negros agradeceram pela ultima vez a bondade de Marcelina, e quando iam a sair, esta os fez parar e lhes disse:
— Quando Lourenço foi fazer a limpa no sitio de Zeferino, havia oito dias que Benedicto estava de cama, não é verdade, Quiteria?
— É, sim senhora.
— Eu não quero que Lourenço fique devendo ao filho de vocês nem uma hora.
— Está tudo pago, está tudo pago já e repago, minha senhora — disse Moçambique.
— Não está; eu sei o que estou dizendo. O trabalho de meu filho nesses oito dias é aquele.
E indicou uma porção de cestos e esteiras