— Sua benção, padrinho, disse Marianninha.
— Boa tarde, seu Francisco, acrescentou Bernardina.
Lourenço deu o andar para onde estava esta ultima, e baixinho lhe perguntou:
— Lembra-se ainda do pedaço de canna? Está zangada comigo?
— Eu não, respondeu ella.
— Eu fiz aquilo sómente para metter raiva a Saturnino.
— E você para que é máo, Lourenço?
— E você para que faz tantos agrados a elle?
— E você que tem com isso?
— Bernardina! Bernardina!
— É melhor que vá se importar com Marianninha, que é sua noiva e mais dia menos dia virá a ser sua mulher.
O semblante de Lourenço fechou-se subitamente. Mais depressa nuvem escura não cobre a face risonha de estrella gentil e namorada.
— Está bom, disse elle com visivel contrariedade. Eu não quero destas graças comigo.
E pois estavam conversando em vozes tão moderadas que ninguem podia ouvir o que diziam, Francisco, a quem não pareceu muito