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Que esses meios, eram imensos e consistiam não só em viveres acumulados durante os seis meses últimos nos armazéns do Recife, mas também em grossas quantias com que eles habilitavam os seus confidentes nas localidades mais importantes a propagar e alentar a premeditada hostilidade;

Que esta hostilidade era tanto mais digna de temer-se quanto a patrocinavam, dando toda a força que podiam aos negociantes do Recife, o governador Caldas, da Baia, onde estava, e até alguns fidalgos portugueses, por exemplo d. Francisco de Souza e seu filho d. João de Souza, que se achavam então no sul da província;

À influencia destes dois fidalgos já deviam os mascates a forte cooperação do coronel dos índios do Cabo, d. Sebastião Pinheiro Camarão, parente do grande Camarão, que tanto brilhara na guerra holandesa. D. Sebastião Pinheiro deixara seduzir-se por eles, bem como outros importantes moradores da freguesia do Cabo;

Que tinha Amador da Cunha (irmão de João da Cunha) recebido ordem do capitão-mór de Jaboatão para ir com sua gente por certo ao Recife, segundo o acordo havido com os capitães-