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sala imediata, apareceu à porta do aposento. Era a mulher de Matias Vidal.

— É então certo que os mascates se mostram fortes e insolentes? Perguntou ela ao sargento-mór.

— Quem vos disse tal, senhora d. Izabel? Retorquiu ele.

— As cartas que acabastes de ler, respondeu d. Damiana, aparecendo também. Daqui ouvimos toda a leitura.

— Infelizmente parece que vamos ter guerra para muito tempo.

— Que vos dizia eu ainda ontem, Matias? Disse d. Izabel, dirigindo-se ao marido.

— As guerras, observou Manoel de Lacerda, se trazem males, também trazem bens. Demos tempo ao tempo.

E levantando-se, encaminhou-se para a sala, aonde d. Damiana e d. Izabel retrocederam logo. Já aí estavam Cosme Bezerra e Filipe Cavalcanti, que a ele tinham precedido e conversavam com outras senhoras presentes.

— Estes mascotes não estão em si, dizia d. Maria Bezerra a seu marido. Não querem ver que não podem levar a melhor a nobreza da terra.