Eis o que tinha acontecido no Cajueiro, ao escurecer do dia anterior.
Lourenço, que depois do que se passara no samba esperava a cada momento ser offendido por Tunda-Cumbe ou por algum dos seus sequazes, vendo entrar um vulto desconhecido no caminho das carvoeiras, pegou da espingarda de Francisco, e, sem que Marcellina soubesse, encaminhou-se para aquelle ponto.
Detraz da palhoça dos negros existia uma cova immensa, em que um homem podia metter-se até aos peitos. Com as ultimas chuvas tomára ella muita agua, e se convertera em barreiro, donde os sapos estavam a essa hora soltando suas monotonas toadas. O rapaz avançou para ella por baixo das ramas rasteiras dos cajueiros. Na parte mais funda a agua deu-lhe pela cintura. Lourenço pouco se