Tontos do sono e da surpresa, apresentam-se os rancheiros prontamente no lugar da ação. Enquanto uns rodeavam a casa, outros passavam do outro lado através das varas. Este vem com a faca descascada, aquele com a pistola armada, seu companheiro com a catana, o outro com o facão, prestes todos eles a cair sobre o invasor.
Entretanto o ladrão, quase todo de fora, não obstante a força empregada por Francisco para o Ter seguro entre os pés dos enchameis, debatia-se com tal violência e animo, que nas mãos de outrem que não fora Francisco, já teria logrado escapar-se.
Senão quando apresenta-se o dono da garapeira, trazendo acesa a candeia da sua serventia. O ladrão já safo e de pé lutava corpo a corpo com Francisco, despendendo hercúleos esforços a fim de fugir de suas unhas.
Quando a luz esclareceu o recinto do conflito, geral foi o espanto dos circunstantes.
Olhando para seu contendor, Francisco sentiu-se cobrir de vergonha e tristeza. Aquela luta ingente tinha sido sustentada com ele por um rapazito que não representava mais de doze anos.
Entretanto estava ali um Hércules. Aquele