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— Eu lhe mostro si vou.

— Eu te mostrarei si não vás—retorquio o matuto.

E voltando-se para o velho Ignacio, accrescentou:

— Tranque-me o menino em sua casa emquanto amanhece. Pago-lhe o dobro do rancho.

— Deus me livre—disse o velho. Si elle me cahe dentro de casa, tudo me arde como carvão em forja de ferreiro. Nem que me dê cincoenta cruzados.

— Si fazes gosto em leval-o comtigo, amarramos o rapaz em um enchamel, como seu sargento-mór queria fazer com o Valentim.

Lourenço rugiu e disse:

— Soltem-me, porcos.

— Guarde-me o menino por esta noite, seu Ignacio—tornou Francisco. Pago-lhe bem.

— Peça-me tudo, menos isso. Elle em achando-me dormindo, era capaz de sangrar-me.

— Pois não durma. Tenha-o debaixo das vistas para de madrugadinha restituir-m'o.

Como se calasse o velho, Francisco tomando o seu silencio por acquiescencia, fez signal a Victorino e Damião para que o conduzissem á garapeira.