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um só grito de maldição e de horror. Eram as vozes de João da Cunha, Filippe Cavalcanti, Luiz Vidal e Roberto.

Para se certificar o sargento-mór metteu suas proprias mãos dentro do primeiro barril, do segundo, de todos elles. Retirou-as cobertas de uma camada espessa e humida, semelhante á lama da rua, que se lhes adhirira. Não havia mais que duvidar. O tremendo drama caminhava rapidamente a sua ultima scena.

Mas em Germano, que não gritára, que não se sorprendera com esse grande desastre, parecia não obstante haver elle penetrado mais profunda e dolorosamente do que nos outros. Havia nisso o effeito de uma lei physiologica, sinão moral. Fôra elle, elle proprio quem tinha derramado agua nos barris, logo depois da morte de Moçambique. Então nem siquer lhe passára pela imaginação a idéa de ser alforriado por seu senhor. Pensava porêm no que lhe dissera Pedro de Lima. Para justificar-se perante João da Cunha, se este vencesse, tinha elle o seu procedimento com o parceiro; matára-o: não podia dar melhor prova de sua lealdade. Para appareeer diante do bandido com direito a ser livre, necessario lhe era algum facto de grande alcance, cuja responsabilidade