de ouro, cedro e cipreste em que ele, Antônio de Morais, na companhia de Cristo e dos Santos Patriarcas, gozaria os mil anos de ventura terrena prometidos por Papias em vista da tradição e de textos expressos, que o seminarista lia, relia e meditava na convicção da verdade, antegostando as delícias dum paraíso na terra, que imaginava semelhante ao de Maomé, o árabe, com as huris muito gozadas e eternamente virgens!
Como o Dr. Cerdon, passara as sua horas de meditação a sair e entrar na ortodoxia. Acreditara na dualidade divina, como Marcion, com cuja doutrina identificara-se por uma semana inteira, ficando-lhe ainda fundos vestígios na alma e no coração dos princípios ardentes e severos desse famoso herege, bem como das vacilações e dúvidas com que lutou a sua existência inteira.
Fora místico, como o frígio Montário. Levara três dias sem escovar os dentes e sem pentear o cabelo, apesar de ser o