de Santarém? Era duma província estranha, nada tinha com as brigas do barão com o Dr. Sousa.

Fidêncio contara então. Recebera aquele jornal, na véspera, por um regatão, e lera a notícia dum ataque de índios na Mundurucânia. Segundo o Baixo Amazonas, um bando de mundurucus ferozes atacara a pequena povoação de S. Tomé, incendiando as casas, e matara muitos moradores. Isto em pleno século dezenove, exclamara por sua conta, e sob o governo do José Maria da Silva Paranhos! O povo pagava impostos ao Estado para ter a sua vida garantida e a sua propriedade segura! A isto estava reduzido o Amazonas, graças à inércia do presidente da província, a uma floresta virgem, onde os habitantes a todo momento eram trucidados pelos silvícolas! Fidêncio ia escrever uma carta forte ao Democrata, verberando o ministério. Oh! havia de ser uma das suas mais apimentadas correspondências, mostraria o que era esse governo de fracalhões, de covardes, de malandros, que deixava que os roupetas de Lojola