- O Sr. Joaquim da Costa e Silva, que tem uma boa loja à rua do Porto, e faz o comércio de regatão, mais por divertimento do que por necessidade. É bom católico e fornece noticias ao Diário do Grão-Pará.

- O Sr. Antônio Regalado, o Sr. Francisco Ferreira, uma chusma, de que se destacava um sujeito de cara redonda. Dele Macário dissera em voz alta:

- O Sr. Pedro Guimarães, eleitor.

E depois acrescentara com voz baixa, curvando-se para o padre, familiarmente:

- Chamam-lhe o Mapa-Múndi, mas é boa pessoa.

Tivera de sorrir a toda aquela gente, de apertar-lhe a mão oferecendo os nenhuns préstimos dum humilde criado. Os silvenses diziam:

- Não há de quê...

E sérios, empertigados, mal a cômodo na sobrecasaca, atrapalhados com o chapéu, balbuciavam palavras de respeito, num acanhamento roceiro, cumprindo um dever penoso, olhando desconfiados para todos os