Com grande anciedade, concertei rapidamente o apparelho, fiz-lhe algumas pequenas modificações e, durante algumas semanas, "rodei" em Bagatelle a fim de me aperfeiçoar no seu dificil governo.
Logo depois, em 23 de Outubro, perante a Commissão Scientifica do Aero Club e de grande multidão, fiz o celebre vôo de 250 metros, que confirmou inteiramente a possibilidade de um homem vòar.
Esta ultima experiencia e a de 12 de Julho de 1901, me proporcionaram os dois momentos mais felizes de toda a minha vida.
Creio interessante citar a opinião de algumas revistas sobre esses meus vôos, por ellas amplamente apreciados. Não o faço por não ter á mão, pois nunca me preocupei em colleccionar artigos que se referiam a mim. Dentre todas, porém, lembro-me que "L'Aerophile", a mais importante e antiga das revistas de Aeronautica, considerou-os um acontecimento historico.
"L'Illustration" e "La Nature", cujos números aqui encontrei, assim os consignaram: