O Que Nós Veremos

res dos exercitos, nunca, porém, nos veio á ideia que elles pudessem desempenhar funcções destruidoras nos combates. Bastante conheci todos esses sonhadores, centenas dos quais deram a vida pela nossa ideia, para poder agora affirmar que jamais nos passou pela mente, pudessem, no futuro, os nossos sucessores, ser “mandados” a atacar cidades indefezas, cheias de creanças, mulheres e velhos e, o que é mais, atacar Hospitaes onde a abnegação e o humanitarismo dos rivais reune, sob o mesmo teto e o mesmo carinho, os feridos e os moribundos dos dois campos. Pois bem, isso se repete há quatro longos anos : e quem o “manda fazer”? — O Kaiser!

Façamos, pois, votos pela victoria dos alliados; triunfem as ideias do Presidente Wilson e se extinga na terra o militarismo prussiano. Assim como com a Polônia actual a sociedade supprimiu os cidadãos armados, supprima as matanças da guerra o desejado Exercito das Nações.

Confiante nesse futuro, reconfortou-me a mensagem do Presidente do Aero Club da America, em que ouvi falar, de novo, da aeronautica para fins pacificos, realisação de minhas intimas ambições, sonho daquelles inventores que só vi-

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