— Minha mãe, não poderei ao menos hoje ir à casa da tia Umbelina despedir-me dela e de Margarida? Sabe Deus se não será a última vez que tenho de vê-la!...
— Não fales assim, meu filho; Deus há de permitir que as veja ainda por muitos e muitos anos.
— Não sei, minha mãe, mas...
— Mas o que queres lá ir fazer? temos hoje muito que arrumar para a tua viagem, que é amanhã sem falta. Eu te desculparei para com elas...
— Oh! minha mãe! temos muito tempo para isso. Eu não me demorarei mais de uma hora, meia hora mesmo, se Vm. quiser. Tenho de me ir embora por seis ou sete anos, ou mais... talvez para sempre, e me ficará um grande pesar, se lhes não puder dizer adeus.
— Queres que te diga a verdade, meu filho?... desde o outro dia fiquei muito mal satisfeita com aquela gente, e a minha vontade é que nunca mais lá ponhas os pés. Se souberes o susto que rapei, quando soube que lá andaste metido em folias e batuques no meio de gente malvada!...
— Mas, minha mãe, a culpa foi minha.
— Bem sei, bem sei, mas se aquela comadre de