o sertanejo
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redor do edificio e foi sahir proxima ao casalinho da Justa, para onde se encaminhou.

     A sertaneja estava neste momento sentada na soleira da porta, e acabava de ordenhar suas cabras. Perto della via-se um alguidar onde ia deitando a conta de cada uma. As chuvas das ultimas noites haviam enchido as tetas, que já difficilmente apojavam com a secca.

     Quando a Justa viu á poucos passos sua filha de criação, levantou-se com impeto de contentamento e abriu os braços de modo á receber Flor, que lancçou-se-lhe ao collo. Para estreita-la ao peito, a sertaneja, que não tivera tempo de se desvencilhar do tarro seguro na mão esquerda, nem de lavar a mão direita humida de leite, cruzou os pulsos, affastando-os de modo á não tocar a menina.

     Este movimento aproximou da espádua de D. Flor o pucaro no qual a donzella, enquanto deixava-se abraçar, punha os labios e bebia á rir uns goles de leite. Justa, á quem os brincos da filha querida faziam mais menina que ella, prestou-se á travessura e prolongou-a para gozar da ventura de conservar a moça por mais tempo abraçada.