que D. Flor lhe havia passado, deixava-se ficar em extase, até que outra louçainha a vinha disputar por sua vez.
Já a tampa do bahú estava cheia de estofos que Alina ahi fora arrumando, depois de os admirar, quando D. Flor, encontrando uma comprida caixa coberta de primavera e que procurava, ergueu-se com ella.
— E este vestido, Alina ? Quero saber o seu gosto.
D. Flor tirara de dentro da caixa uma peça de escarlatim, e desdobrando o lindo estofo de seda arrugou-o com a mãozinha faceira, e deixou-o cair da cintura como o folho de uma saia.
— Que maravilha, Flor ! exclamou a orphã cruzando as mãos.
— Quanto mais quando estiver no corpinho gentil de certa pessoa que eu conheço !
— Não é seu ? perguntou Alina pezarosa.
— Em mim não ficaria tão bem como na dona. Quer vêr ?
D. Flor levou Alina sorpresa diante do trumó e ahi envolveu-a nas dobras do estofo cramesim.
— É para mim, Flor ?
— E para quem mais podia ser, menina ? Cuidou