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o sertanejo

     — Nem eu sei. Ali no mato...

     — Alguma onça, como esta manhâ ?

     — Sim : creio que foi.

     Entretanto a cavalgada descia a encosta e desaparecia na volta do caminho.

     Arnaldo viu-a passar immovel, mas abalado por ardente emoção. Depois que perdeu de vista os cavalheiros, aplicou o ouvido aos rumores que ia levantando pelo caminho o tropel dos animais. Sua alma arrastada por uma cadeia misteriosa acompanhava aquelle homem que viera perturbar-lhe a existencia, e não podia desprender-se do élo á que estava soldada para sempre.

     Quando afinal apagou-se o ultimo ruido da cavalgada, Arnaldo vergou a cabeça ao peito e assim permaneceu longo trato, imerso em tristeza profunda e acabrunhado por uma dôr immensa, como nunca sentira.