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o sertanejo

pelo capitão-mór em pessoa, deram nova batida na matta á busca de Arnaldo.

     Justa acreditou que desta vez o filho estava irremediavelmente perdido, e a propria D. Flor, apezar do imperio que tinha sobre a vontade do pai, não se julgava com forças para obter novamente o perdão de seu collaço.

     Entretanto Arnaldo já ia longe. Muito antes que a gente da fazenda penetrasse na floresta, alcançara o lugar onde na vespera o tinha deixado Moirão, quando tão bruscamente delle se despedira.

     Imitando o canto da sariema, o que era um sinal dado a seu cavallo para que o seguisse, o sertanejo aproveitando a frouxa luz da tarde foi no rasto do Aleixo, que aliás não tomára a menor cautela para disfarçá-lo.

     Ao cabo de um estirão de caminho parou e observando pelo céo a direção do rasto, disse consigo :

     — Não há que vêr, está no Bargado. Eu o sabia. Corisco !

     O inteligente animal acudiu ao chamado do senhor, que o montou mesmo em pello, e instantes depois corria pelo cerrado, como se trilhasse uma vargem aberta e descampada.