como coisa muito comum no sertão. Apenas alguns dos agregados e vaqueiros lembraram-se que era êsse o modo de cantar de Arnaldo; e viram que antes deles já o gado havia reconhecido o filho de seu antigo vaqueiro.
De repente uns gritos no curral chamaram para alí a atenção. Voltou-se o capitão-mór, e inquiriu do Agrela com o olhar a causa do rumor.
— É a Bonina que apareceu, disse o ajudante apontando para a novilha parada junto à cêrca.
O capitão-mór para alí encaminhou-se tão satisfeito que alterou a sua habitual circunspecção. D. Flor, porém, tinha-se adiantado com Alina e já abraçava a ingrata, quando o pai aproximou-se.
Indagou o fazendeiro do caso; e Inácio Góis, insinuando-se como o descobridor da Bonina, começara uma história em que se derramaria sua habitual loquela, quando D. Flor o atalhou:
— Alí está quem a trouxe, meu pai!
O capitão-mór ergueu os olhos na direção indicada pela filha, e viu parado a pequena distância Arnaldo montado no cardão. O mancebo tirou o chapéu e ficou imóvel.
O ânimo de quantos assistiam a esta cena estava suspenso no pressentimento de um novo e