o sertanejo
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     Acompanhava-a uma cabra que, deixando a mulher ás voltas com a gente do poleiro, foi, como de razão, ali perto dar os bons dias aos moradores de um chiqueiro, que lhe responderam com um berredo dos mais alegres, no meio de cabriolas de toda especie.

     Demorou-se o rapaz um instante á olhar para a mãi, cujo vulto ele lobrigava ainda indeciso, movendo-se nas labutações caseiras, á luz frouxa do crepusculo matutino. Uma vez, como a Justa em seu giro se voltasse para o lado da matta, estendeu o filho a mão direita aberta, murmurando com um sorriso :

     — A bênção, mãi !

     Cumprido o preceito da piedade filial, Arnaldo, que nem um instante perdera de espreitar o visinho adormecido, pensou que era tempo de realizar o seu intento, e portanto começou um passeio aereo pela rama das arvores, que se entrelaçava, formando com os galhos um como travejado pavimento, á que servia de docel a verde copa embastida.

     O sertanejo andava tão fácil e seguro por aquelle giráo como pelo pavez de um sobrado. Muitas vezes, quando menino, correra por ali