de dono os lugares por onde ia passando, observou-se atento.
— Agrela! disse estacando o ruço e apontando para o teto da casa.
O ajudante seguindo a direção indicada aproximou-se da cabana e examinou o tôpo da carnaúba que servia de cumieira:
— Cortada de fresco? perguntou Campelo.
— Não há uma semana; respondeu o ajudante.
— Traga já o atrevido à nossa presença, Agrela.
O ajudante imediatamente deu ordem à gente da escolta, e foi descobrir o dono do casebre numa rocinha de mandioca, a poucas braças de distância. O homem vinha assustado.
— Como te chamas? perguntou o fazendeiro.
— José Venâncio, para respeitar e servir ao sr. capitão-mór.
— José Venâncio, quem te deu licença de cortar aquela carnaúba?
— Saberá o sr. capitão-mór que eu não corte nas terras de Oiticica, mas lá na várzea do Milhar.
— A ordem que demos, José Venâncio, é de não cortar carnaúba, em qualquer parte dêste sertão.